sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

Estado Gendarme Paternalista: Uma Proposta para o Brasil


O BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais), caras e caros, merece maior reconhecimento por parte dos moradores de favelas (73% reconhecem, mas deveriam ser pelo menos 95%, ainda que 73% já seja significativo). Além disso, deveria ser melhor remunerado pelo Estado.
Acredito que tanto o BOPE, como uma força policial especializada, quanto a ABIN, uma agência de inteligência sem poderes policiais, deveriam ter uma presença mais integrada na sociedade brasileira, assumindo um papel paternalista. O que quero dizer é que deveríamos ter um Estado paternalista em termos de segurança, que investisse nas forças de segurança institucionais. Essas forças são cruciais para manter a ordem pública.
E você, estimado(a) leitor(a), pergunta-se se sou bolsonarista ou lulista? Na verdade, sou nacionalista. Atualmente, vivemos em meio à dicotomia entre lulismo e bolsonarismo, devido à polarização nesta Nova Guerra Fria. O nacionalismo é a solução de curto e médio prazo para o Brasil, enquanto a longo prazo, é o socialismo com características brasileiras. Se Mao Tsé-Tung (um nacionalista chinês) estivesse vivo para testemunhar a atuação do BOPE nas favelas brasileiras, certamente defenderia a criação de um Estado paternalista brasileiro, com pena de morte para tráfico, milícia, jogo do bicho e outras atividades associadas ao terrorismo.
Por que precisamos de um Estado paternalista brasileiro afinal? Devemos começar pelas pequenas mudanças até alcançar as grandes, visando à desmilitarização e desencarceramento do Estado brasileiro. O Estado está infiltrado por milícias e tráfico, e se começarmos agora, primeiro aumentando os salários dos policiais e agentes da ABIN, e em segundo lugar, implementando escolas cívico-militares em parceria entre os governos estadual e federal, poderíamos, a médio prazo, reformar a legislação, inspirando-nos na legislação de El Salvador.
A primeira mudança seria a alteração do Artigo 4º do nosso Código Penal para incluir uma lei de terrorismo, tipificando o tráfico, milícia e jogo do bicho como terrorismo. Em seguida, poderíamos revisar o Artigo 212 para permitir a participação das Forças Armadas na segurança pública, o que seria uma conquista legislativa significativa para a sociedade brasileira.
O segundo passo seria seguir a ideia de criar escolas cívico-militares, como proposto por Bolsonaro, onde os adolescentes teriam a oportunidade de ingressar em órgãos públicos através de concursos, como PF, PCERJ, ou instituições militares como IME, ITA, Colégio Naval, Escola Naval, AFA, EFOMM, EsPCEx, etc.
Além disso, deveríamos reformar o Artigo 207 das Universidades Federais para permitir a participação militar. Os alunos teriam a opção de se tornarem civis ou militares, recebendo um salário mensal de pelo menos 3 salários mínimos para estudar e se manter na universidade, sob a gestão militar. O identitarismo nas universidades é uma preocupação. Não podemos permitir que grandes talentos se percam no identitarismo da "esquerda", devemos incentivar os jovens a frequentar as universidades e as futuras escolas cívico-militares por interesse nacional, para melhorar nossa nação, e não para se envolverem com drogas. A universidade foi criada para ensino, pesquisa e extensão, conforme previsto no Artigo 207 da nossa Constituição Federal.
Além disso, as polícias Civil e Federal poderiam se tornar cívico-militares, permitindo que os policiais escolhessem entre serem militares ou civis, com a ABIN assumindo poderes policiais, no mesmo certame.
O processo será longo, mas garantimos que, com reformas e emendas constitucionais, a paz e a segurança dos cariocas e fluminenses serão asseguradas para sempre.


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